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segunda-feira, 6 de março de 2023

Temporada 1980

Voltando com a nossa regressão temporal, hoje trago os uniformes da temporada 1980. O final dos anos 1970 e início dos anos 1980, não foram muito bons para o Sergipe. Durante esse período, o Itabaiana dominou o futebol estadual, conseguindo um histórico pentacampeonato consecutivo (feito superado pelo Sergipe, na década de 1990, com o Hexacampeonato). Em 1980, apesar de ter feito a melhor campanha geral na fase classificatória, na fase final do Campeonato perdeu partidas decisivas contra Vasco e Confiança e terminou a fase final na 3ª colocação, e com o Vice-campeonato Estadual. Com o vice-campeonato, o Sergipe classificou-se para a Taça de Prata (como era chamada a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro), caindo no Grupo B, que tinha Americano-RJ, Bomsucesso-RJ, CSA-AL, ASA-AL, Botafogo-BA, Itabuna-BA e Confiança. Na Taça de Prata, o retrospecto não foi dos melhores e a equipe rubra terminou na vice-lanterna do Grupo.  A nota positiva da temporada foi o surgimento do grande craque Henágio, que estreou na equipe profissional. 

Sobre os uniformes usados na temporada 1980, o conjunto titular era composto de camisa vermelha com gola "V" branca e punhos brancos, calção branco e meiões vermelhos (fabricado pela Adidas). O conjunto reserva era composto por camisa branca com gola e punhos em vermelho e branco (com modelagem característico dos anos 1970), calção branco e meiões vermelhos.

OBS. A composição do conjunto reserva pode ter sido diferente em alguns jogos, porém nas pesquisas não foram encontradas outras imagens que pudessem ajudar com os desenhos.


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Temporada 1981

O ano de 1981 não começou muito bem para o Sergipe. Alguns rumores davam conta que o mais Querido não disputaria a Taça de Bronze (Serie C do Brasileiro) e Estadual daquele ano. Alguns notáveis torcedores, entre eles o saudoso Reinado Moura, se somaram para arrecadar fundos para que o Sergipe pudesse montar o plantel para a Taça de Bronze. A iniciativa ganho força, e alguns políticos da época também deram sua parcela de contribuição, como o então Governador Augusto Franco e o Prefeito de Aracaju, Heráclito Rollemberg. Uma feijoada foi organizada no Sergipe Country Club, porém a campanha foi apenas um pontapé inicial para que condições fossem criadas para a participação do Sergipe no Estadual, pois no decorrer das primeiras semanas de Fevereiro a diretoria conseguiu fechar uma parceria com o Banese, até o final da temporada. A partir daí, começou a montagem do elenco com a chegada do centroavante Dão e do meio-campo Zeca, (ambos ex-Santa Cruz-PE). Do Estanciano foram contratados o goleiro Albertino e o zagueiro Humbertino. Outro reforço de peso que pintou no "Mundão do Siqueira" naquela temporada, foi o atacante Nininho, formado na base do arquirrival. Apesar de toda a mobilização para a montagem de um elenco competitivo, o time rubro não conseguiu fazer uma boa temporada, sendo eliminado na primeira fase da Taça de Bronze, pelo Guarani de Divinópolis (MG) e ficando em 3º lugar no Campeonato Sergipano. Em relação aos uniformes, o Sergipe iniciou a temporada usando os clássicos uniformes da Adidas, com o conjunto titular composto pela camisa vermelha, calções brancos e meiões vermelhos. O conjunto reserva era o inverso, com camisas brancas, calções vermelhos e meiões brancos. O curioso é que, no segundo semestre a equipe mudou conjunto titular, deixando de usar o da Adidas, sendo o mesmo conjunto usado na temporada seguinte.


 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Temporada 1989

Antônio Soares da Mota, o Motinha, era um dirigente de personalidade forte. Comandou o clube por mais de 30 anos, foi amado e odiado na mesma proporção, envolveu-se em polêmicas, cometeu erros e teve acertos também. Um dos principais legados que deixou foi o trabalho de formação de jogadores. Muitos dos principais craques do fim da década de 80 e anos 90 eram formados no João Hora de Oliveira. Essa filosofia teve um custo, sacrificou algumas chances de título, mas credenciou o time para a conquista de 1989 e, posteriormente, para o hexacampeonato. 

A base colorada era comandada pelo Geraldão. Em entrevista ao vivo no Globo Esporte no dia do jogo que deu ao Sergipe o título de campeão sergipano em 1989, Motinha explicou ao repórter Hermínio Matos o porquê da aposta nos jogadores formados no Mundão.

- Eu percebi que o Sergipe não tinha patrimônio nenhum só contratando jogadores. Gastava dinheiro nas contratações e não tinha nenhum patrimônio. Aí, depois do título de 1985, eu dei uma de doido e comecei a apostar mais nessa formação. Isso nos custou alguns títulos. Mas eu sempre dizia que, quando os jogadores obtivessem mais experiência, as coisas iriam acontecer, como estamos vendo neste ano (1989). 

Naquele mesmo dia, o Sergipe conquistaria o 23° título de sua história. Entre os valores do time, tinham Ita, Mica, Baianinho, Elenilson, Sandoval e Nininho. Outra peça de destaque, artilheiro naquele ano, foi o atacante Celso Mendes, que não foi formado na base do clube, mas agregou bastante e teve grande importância naquela conquista. 

- Já havia um bom tempo que me recomendaram a contratação do Celso Mendes e eu acabei não contratando antes mais por conta daquelas questões de apostar mais no patrimônio do clube. Mas ele veio e é um grande jogador - disse Motinha na época.

Celso Mendes jogou ao todo três temporadas no Sergipe (1987, 1989 e 1990). Atuou também no Santa Cruz e em Portugal, no Portimonense.

- Nessas três temporadas, eu consegui marcar muitos gols e ser artilheiro em algumas ocasiões. Em 87, fui convidado a vestir a camisa do Sergipe através do Ari Resende com aval do Motinha. Consegui ser artilheiro do campeonato com 18 gols e depois fui para Portugal. Retornei em 1989. Cheguei no segundo turno e mesmo assim conseguimos o título e eu fui o artilheiro da competição com 10 gols, mesmo chegando no segundo turno. Renovei para 90, joguei mais essa temporada e fui artilheiro do Sergipe. Com isso, consegui, com muito orgulho, me tornar ídolo da torcida do Sergipe - comentou Celso Mendes.

O título de 89 poderia ter sido decidido em um Sergipe e Confiança no Batistão. Os colorados tiveram a chance de conquistar o título com duas rodadas de antecedência. Se o Tremendão, vencesse, ajudaria o Confiança, que ainda estava na briga. Celso Mendes abriu o placar, Isaísas fez contra e depois se redimiu com assistência de Celso Mendes. O título só não veio porque o Confiança ainda se mantinha vivo.

Contra o Lagarto, o Sergipe fez o jogo do título. Jogava pelo empate e a partida terminou com o placar de 0 a 0, apesar do domínio colorado. Porém, ainda não era hora de levantar a taça. Pelo regulamento da época, todo jogo que terminava empatado ia para os pênaltis. Nas penalidades, mesmo sendo derrotado, o time sagrou-se campeão. Explica-se! Era um quadrangular, quando havia empate, cada time ganhava um ponto, mas havia cobrança de pênaltis e o vencedor obtinha uma pontuação extra. O empate no tempo normal já era suficiente para garantir o título do Gipão.

Rubens Santos era o treinador do Sergipe naquela conquista. No dia seguinte, teve um Itabaiana e Confiança no antigo Médici apenas para cumprir tabela. O Tremendão venceu nos pênaltis, mas de nada adiantou. A festa já tinha sido feita na noite anterior, no Batistão, e foi colorada. 

Texto retirado na integra da Matéria do GE.com/se 

OBS: Os uniformes usados em 1989 foram os mesmos usados na temporada 1990, com o template clássico da adidas.

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

Temporada 1990

Depois de um tempo sem postagens, volto com a temporada 1990, que não foi muito boa para o Mais Querido. Em um ano marcado pela Copa do Mundo da Itália, o Campeonato Sergipano começou agitado entre Sergipe e Confiança. Isso porque o atacante Celso Mendes, assinou dois contratos, um com o Sergipe e outro com o arquirrival. No fim das contas, acabou se apresentando no João Hora de Oliveira. A competição teve aquele tradicional torneio início, com as nove equipes jogando partidas curtas, tudo no mesmo dia, e com decisões por pênaltis em jogos que terminavam empatados. O Guarany de Porto da Folha foi o campeão improvável. Mas quando a bola rolou pra valer, já na decisão do 1º turno houve mais polêmica envolvendo o Sergipe e o arquirrival. Para apitar o confronto, veio o árbitro FIFA Pedro Carlos Bregalda. O confronto entre colorados e azulinos foi equilibrado no segundo tempo. Na volta do intervalo, aproveitando-se de uma falha da zaga, Nininho abriu o placar para o Sergipe. O Confiança precisava virar para conquistar a fase, empatou com Audair. Aos 43 do segundo tempo, já com a temperatura do jogo em alta voltagem, em uma bola aérea, o zagueiro Ita, do Sergipe, como último homem de defesa, evitou o gol do Confiança. O árbitro assinalou a marca do cal e a confusão foi generalizada, sendo que os jogadores do Sergipe não deixaram a cobrança ser efetuada e até o então presidente do Sergipe, o lendário Motinha, entrou em campo e não permitiu a cobrança do penalti. Diante desse cenário, o arbitro Bregalda foi para o vestiário e decretou a partida encerrada e o Confiança comemorou o título, que mais tarde foi ratificado pelo TJD. Definitivamente 1990 não foi um bom ano para o Sergipe. No segundo turno, em um clássico realizado no antigo Presidente Médici, o Itabaiana derrotou o Sergipe pelo placar de 1 a 0, tirando dos colorados definitivamente a chance de brigar pelo título, que estava entre tricolores e azulinos.Na última partida do Triangular Final, o Sergipe  enfrentou o arquirrival que jogava pelo título e abriu o placar com o atacante Dudu. O Sergipe tentou estragar a festa até o último minuto, mas não conseguiu e viu o arquirrival levantar o troféu de Campeão. 

Fonte: Matéria GE

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Temporada 1991

Talvez não haja algo que mais desperte o imaginário humano como as estrelas. É corriqueiro olharmos para os reluzentes objetos que a atiçam a nossa imaginação e, assim, tentamos decifrar seus mistérios e encantos. Tal como o sábio que estuda o movimento dos astros, ou a criança que vê acima do escudo os feitos eternizados de uma geração passada.

Qualquer grande clube centenário atravessa momentos altos e baixos. Em meio a crises, sempre surge a necessidade de se reinventar. Esse foi o cenário que o Sergipe vivia na segunda metade da década de 80, quando limitações financeiras forçaram a criatividade dos dirigentes rubros a criar um ousado projeto.

O C.S.Sergipe é o pioneiro na formação de atletas de base e há anos revelava craques sob a batuta do prof. Geraldo Oliveira. Tendo isso em mente, o folclórico presidente Motinha decidiu priorizar a formação das pratas da casa, mesmo que para atingir a maturação do processo o clube sofresse nas próximas temporadas.
Acontece que no meio do processo houve uma inesperada conquista do Sergipano de 1989 com uma equipe que mesclava experientes jogadores como Celso Mendes e Nininho a jovens como Sandoval e Leniton. Entretanto, o trabalho só deslancharia em 1991.
A década de 90 começava com o predomínio de nossos rivais, os quais eram os atuais campeões sergipanos e passaram a disputar a Série B do Brasileiro. Já nas bandas do Siqueira Campos, o Mais Querido enfrentava o descrédito da torcida e da imprensa, que não viam o clube exercendo o protagonismo de anos anteriores. Além disso, o Sergipe havia começado mal o campeonato. Após desempenhos fraquíssimos e instabilidades no grupo, o então técnico Mitermaia é demitido, assumindo em seu lugar o icônico Ribeiro Neto. 

O novo treinador tinha um imenso desafio pela frente: resolver a crise interna do elenco rubro e alcançar o maior rival que estava sobrando na competição. A mudança inicialmente surtiu bons resultados. Após vencer o Olímpico em sua estreia, os comandados de Ribeito Neto engataram mais 2 vitórias consecutivas em clássicos contra Confiança e Itabaiana. No entanto, a inesperada derrota de virada para o Amadense, após estar vencendo por 2 a 0, fez ressurgir o descrédito na equipe rubra, que viu com isso o seu maior rival conquistar o turno e pontos extras na fase final.

Acontece que a troca de comando resolveria não só o ambiente do vestiário como também o futebol apresentado por jogadores que ainda não haviam deslanchado. Um dos casos mais notórios é o do centroavante Rocha, que se tornaria um dos maiores artilheiros da história do clube. Além dele, Sandoval e Elenilson elevaram seu futebol após mudanças no esquema tático, que passaria apresentar uma rotação de posição entre esses dois jogadores. Soma-se a isso o faro de gols do jovem Leniton, artilheiro da competição até então. Estava formado o quarteto jamais esquecido pela Massa Colorada.

Por outro lado, uma das jogadas de Ribeiro que mais surtiu efeito foram os blefes dados por ele em entrevistas para a imprensa. O técnico passava a afirmar que o campeonato estava perdido e que o nosso rival já poderia ser considerado campeão. Aos poucos, de vitória em vitória, o Sergipe passava a se aproximar do time do Bairro Industrial sem muito alarde.

Sacudida a poeira após a derrota em Tobias Barreto, o Sergipe deu uma arrancada no hexagonal da competição, mas tinha o Itabaiana como o rival a ser batido para alcançar uma vaga na final contra os azulinos.

Na última rodada do hexagonal, o Tricolor da Serra enfrentou a fraca equipe do União de Propriá em seus domínios. Os bastidores dessa partida deram o que falar, pois o presidente da equipe ribeirinha afirmou que dirigentes tricolores estiveram na cidade e que mantiveram conversas suspeitas com os dois goleiros do União. Com isso, os atletas suspeitos foram afastados do time, cabendo ao zagueiro Cosme a posição de goleiro improvisado. Eis que o inacreditável aconteceu: o Itabaiana desperdiçou inúmeras oportunidades não conseguindo vencer a partida, que ficou empatada em 1 a 1, graças a espetacular atuação do zagueirão Cosme embaixo da meta do União. No final do jogo, o dirigente propriaense acrescentou que os dirigentes rubros ofereceram uma gorda premiação aos jogadores do União caso arrancassem pontos do Tremendão da Serra.

No final dessa rodada, Sergipe e Itabaiana empataram em número de pontos, o que forçou uma partida extra entre as duas equipes, a qual foi vencida pelo Mais Querido. Os gols da vitória rubra foram marcados por Rocha e Evandro, enquanto Vanderlei descontou para os tricolores. 

Após a conquista do hexagonal, o Sergipe enfrentaria seu maior rival em dois jogos, nos quais uma derrota ou dois empates seriam fatais para o Vermelhinho. O Gigante Rubro necessitava, no mínimo, de um empate e uma vitória para forçar mais três jogos finais.

A torcida rubra viu seu time sair na frente no primeiro jogo aos 13 minutos com um golaço de Rocha. No entanto, os colorados foram infelizes após sofrem um gol contra de Luís Dias que culminou no empate da primeira partida.

O segundo jogo da decisão já havia começado com clima de festa dos rivais, que colocaram um trio elétrico na porta do Batistão, já contando com a conquista do campeonato. Em campo, um clássico bastante nervoso. Sergipe e Confiança realizaram uma partida bastante disputada e agressiva. Houve a expulsão de seis jogadores, três de cada equipe. O jogo caminhava para o título dos adversários, pois os gols de Rocha (CSS) e de Audair (ADC) arrastavam a partida para o desejado empate para os azulinos. Ocorre que os deuses do futebol já haviam vestido o manto rubro naquele ano. Aos 35 minutos do segundo tempo, Tuíca entrou em campo para mudar de vez o rumo da história. Um inacreditável foguete saiu dos pés de Tuíca, acertando o ângulo da meta adversária. O campeonato havia sido conquistado ali, pelos pés de Tuíca.

O resultado forçou uma nova série de 3 jogos decisivos. O Sergipe venceu a primeira partida com gol de Rocha e venceu a seguinte com gol do jovem Leniton, evitando-se, assim, um terceiro confronto. Finalmente os filhos de Geraldão adentraram no Panteão de Estrelas do futebol sergipano e logo seriam eternizados pelo espetáculo que só estava começando.

Para o ano de 1991, o Sergipe iniciou a temporada jogando com o uniforme da temporada anterior produzido pela gigante alemã Adidas (a marca vestia grande parte dos clubes brasileiros na década de 1980 e início da década de 1990, com kits básicos onde eram aplicados apenas os escudos das equipes e que se tornaram uniformes clássicos), com o acréscimo da aplicação do logo dos Refrigerantes Pinguim, que patrocinou o Sergipe naquela temporada.  O conjunto titular era composto com a camisa vermelha com as três listras da adidas nos ombros, calção branco e meiões vermelhos. O conjunto reserva era o inverso do titular, com camisas brancas e detalhes em vermelho, calções vermelhos e meiões brancos. Durante o decorrer do Campeonato Sergipano, o Sergipe trocou de uniforme. Deixou de vestir Adidas e passou a usar um material sem marca definida e que foi até o final da temporada. O conjunto titular era com camisa predominantemente vermelha, com gola branca tipo Pólo e detalhes brancos nas mangas e uma listra fina branca na altura do peito, calções brancos e meiões vermelhos. O Uniforme reserva era o inverso do titular, com detalhes em vermelho, calções vermelhos e meiões brancos. Um fato interessante daquela temporada foi o uso de um uniforme titular produzido pela Adidas, provavelmente usado em poucas partidas e com um patrocinador diferente, Farone (não foram encontradas imagens do uniforme reserva).

*Texto base de Davi Tenório. Revista Almanaque do Gipão. Edição n° 2. Janeiro de 2020


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