sábado, 24 de outubro de 2020

Temporada 1993

Tratou-se de um manancial de glórias rubras a Temporada de 1993, em virtude de que foi alcançado o 1º acesso de um clube sergipano em competições nacionais e conquistado o tricampeonato sergipano (igualando o próprio feito de 1972). Pela Série C do Campeonato Brasileiro de 1993 (Qualificatório para a Série B de 1994), o Gigante Rubro, prestes a sagrar-se tricampeão sergipano, venceu o Itabaiana nas duas partidas em que o confrontara, derrotando-o por 1 x 0 no Estádio Presidente Médici (à época assim denominado), na data em que o Maior do Estado completara 84 anos, e por 3 x 0 em Aracaju, a 21 de Novembro. Do mesmo modo, goleou o arquirrival por 4 x 1 no dia 31 de Outubro e, 10 dias depois, saiu novamente vitorioso do Clássico Maior, por 2 x 0. Igualmente devido a tais resultados, o C. S. S.  concluiu a sua campanha com 100% de aproveitamento (sendo o campeão daquela edição, baseando-se no aproveitamento) e conquistou o 1º acesso de um clube sergipano em competições nacionais, de modo que garantiu a sua vaga na Série B de 1994 (retornando a esta após 4 anos distante, da mesma forma que se manteria nesta por período equivalente, ou seja, pelo quadriênio seguinte). A respeito do tricampeonato estadual, com a conclusão do prélio Sergipe 2 x 0 Vasco-SE no Estádio Lourival Baptista, no dia 15/12/1993, eternizado por 2 gols de Rocha, após a sua entrada em campo somente no decorrer de meados do 2º tempo, em atendimento a solicitações da nação colorada, uma vez que encontrava-se contundido, o Gipão alcançou o seu 26º título sergipano, igualmente nomeado de tricampeonato dos 6 consecutivos na década de 1990, tendo ainda aplicado, dentre outras, uma sonora goleada por 4 x 0 no Clássico da Paz, na rodada anterior, penúltima do quadrangular final (também formado pelo Vasco-SE, Maruinense e Itabaiana). 

Texto: Perfil @tradiçãorubra no Instagram

Curiosamente, em 1993, o Sergipe usou três conjuntos diferentes de uniformes (fato bem comum nos anos 70, quando o Sergipe também usou muitos conjuntos diferentes em uma mesma temporada). O primeiro conjunto não tinha marca definida, sendo que no uniforme titular a camisa era predominantemente vermelha com punhos brancos e gola mista (v-pólo) em branco com detalhes vermelhos, calções brancos e meiões vermelhos. Já o uniforme reserva era o inverso do titular, com camisa branca e detalhes em vermelho, calções vermelhos e meiões brancos. Durante o andamento da temporada, o Sergipe assinou com a Spert (que produziu o material do Sergipe até 1996) e o uniforme permaneceu, praticamente o mesmo, sendo que foram usados mais dois conjuntos, com pequenas diferenças nas golas. 

Curiosidade: Um fato marcante da Temporada 1993, foi a presença do lateral-direto Zé Maria (que foi emprestado pela Portuguesa de Desportos) e que teve uma carreira brilhante, com passagens por grandes clubes como Flamengo, Vasco, Palmeiras, Cruzeiro, Parma-ITA, Internacionale-ITA, Perugia-ITA e jogou 25 partidas pela Seleção Brasileira, conquistando a medalha de bronze olímpica nas Olimpiadas de Atlanta em 1996, Copa América e Copa das Confederações em 1997.

 
 
 
 
 

sábado, 3 de outubro de 2020

Temporada 1994

Em 1994 não somente o Brasil, mas também o Gipão consolidara-se tetracampeão. O título sergipano fora assegurado em confronto realizado contra o Itabaiana, na data de 16 de Dezembro, encerrado pelo placar de 0 x 0, no Batistão, tal como no último título colorado, em 2018, estando a escalação rubra naquele Clássico da Paz disposta da seguinte maneira: Dilson, Careca, Édson, Denilson e Gildásio (Hamilton); Osvaldo, Alemão e Elenílson (Paulo Sérgio); Leniton, Marcelo Sergipano e Roberto. Técnico: Mauro Fernandes.  

Dois dias após, com a finalidade de mero cumprimento de tabela e entrega da taça, o Maior do Estado enfrentara o rival azul, como registrado no vídeo acima, tendo a partida resultado em empate por 1 x 1. Paulinho marcara na primeira etapa para a equipe jejuante da década de 1990, enquanto no segundo tempo, Júnior, por meio de cobrança de pênalti corretamente assinalado, empatara para os rubros. 

Vale ressaltar, ainda, que o atleta colorado, Marcelo Sergipano, concluíra o campeonato como artilheiro, com 25 gols, tendo o Gipão imposto boas goleadas na competição, quais sejam: 6 x 0 diante do América de Propriá e do Dorense no 1º turno, bem como 4 x 0 contra o Dorense novamente no 2º turno, no mesmo ano em que finalizara a sua primeira participação da década de 1990 na Série B como 8º colocado dentre 24 equipes, vencendo, por exemplo, o CRB por 2 x 1, tanto em casa quanto fora, a Tuna Luso (bicampeã nacional) por 1 x 0, tanto em Sergipe quanto no Pará e o Americano-RJ (um dos maiores participantes à época, permanecendo nesta divisão até 1998), ao aplicar, no Estádio Lourival Baptista, 3 x 0 e 1 x 0 em 2 dos confrontos realizados entre as duas equipes naquele Brasileiro. 

Para o Uniforme de 1994, a Spert se inspirou no uniforme da Seleção Brasileira, e trouxe no uniforme titular os escudos do Sergipe em marca d'agua. Para o uniforme reserva, a marca dágua possuía elementos que lembravam bandeiras e pequenos escudos do Sergipe. 

Texto: Perfil @tradiçãorubra no Instagram


Temporada 1978

Voltando com mais um uniforme, hoje é a vez da da Temporada de 1978. Essa foi uma temporada frustrante pra o time do Sergipe, que marcou a s...